HACKEAR COM O AFETO

O Prodocência (Programa Consolidação das Licenciaturas) realizará nos dias 20 e 27 de setembro, na Maloca “Arte & Cultura” a segunda e terceira seção do curso HACKEAR COM O AFETO, ministrado pela doutoranda em Educação Juliana A. Jonson Gonçalves. O curso faz parte do projeto Livre Mente. 

Com uma breve explanação sobre o conhecimento em hackerismo e com ênfase filosófica no conceito de afeto em Spinoza, o curso propõe experiências práticas para investigar o sistema produtivo contemporâneo. Também aborda práticas e teorias filosóficas de pensadores modernos e contemporâneos na invenção de ferramentas para o hackeamento do cotidiano, com a finalidade de gerar fluidez nos convívios sociais urbanos.

A primeira sessão, realizada no dia 13, compôs-se  de uma conversa teórica com o grupo de interessados no tema para alinhavar conhecimentos e descobrir habilidades que se tornarão ferramentas compartilháveis ao social. 

No segundo momento o grupo divide-se pela distinção de interesses em problemas a serem atacados na prática, na cidade. Este tempo se constitui por um recuo ao salto que tensionam harmonia e desarranjo entre os participantes em grupos menores concomitante a apreciação do conhecimento sobre o afeto em Spinoza para conduzir este aprendizado à prática.

No terceiro momento e finalização do curso, o encontro divide-se em ataque e retorno.Aproveitando o tempo disposto, os ingressantes retornam para contar as experiências afetivas e relatos da dinâmica em hackear problemas que constituem a cidade, elencando juntos outras ações.

Contamos com  presença de todos

Inscreva-se pelo formulário (http://goo.gl/uGaTWw)

Em caso de dúvidas, contate prodocência.ifch@gmail.com

Para educador português, 'não se aprende nada numa aula'

"Idealizador da Escola da Ponte, em Portugal, José Pacheco influenciou professores do mundo todo com a proposta educacional implantada no colégio a partir de 1976."

A afirmação é polêmica, mas abre a possibilidade para reflexões importantes. O modelo atual da escola mostra-se cada vez mais distante das expectativas dos estudantes. As linguagens e as demandas dos estudantes são diferentes do momento em que a escola se configura como instituição no Brasil.

Uma parte dessa história pode ser conhecida através do livro "História Escola em São Paulo e no Brasil", da Profa. Maria Luiza Marcilio. Vale a pena também assistir a entrevista. E, de fato, como pode ser verificado nos textos do livro "Aula: gênese, dimensões, princípios e práticas", organizado por Ilma Passos Alencastro Veiga, a estrutura e organização das salas de aula tem variado pouco ao longo das décadas recentes.

Esta é uma discussão que precisa ser aprofundada. Com urgência.